Brasil real



Pedro César Batista

O suor e o sangue derramado pelo povo e seus líderes ao longo do tempo comprovam que as oligarquias brasileiras nunca tiveram complacência ou humanidade para preservar seu poder econômico e político.

O atual e o anterior governo, por quase 6 anos, vem desmontando a rede de proteção social criada em décadas, após longas e duras lutas dos trabalhadores e camadas populares. Para isso, cassaram a presidente Dilma e prenderam o ex-presidente Lula, então "com Supremo com tudo". Moro e Dallagnol, treinados e financiados pelos EUA, com intensa campanha da Globo, colocaram um miliciano fascista na presidência, com tarefas bem difinidas.

Preservando a tradição, as FFAA e auxiliares seguem com suas armas apontadas contra o povo, acreditam que poderão sempre fazer o mesmo praticado em Canudos. Com golpes, torturas, ameaças e traição sustentam-se com privilégios para servir aos poderosos nacionais e internacionais. Verdadeiros lesa-pátria, párias e lupens fardados.

O poder econômico tem decidido manter a grande maioria do povo na Senzala, para isso não desistem de saquear a nação e roubar a classe trabalhadora, que precisa se unir, mobilizar e organizar para derrotar o miliciano genocida ocupante do Planalto, que segue rosnando com sua matilha.

Vencer a eleição de outubro, elegendo Lula no primeiro turno não trará o Paraíso, mas neste momento, pode reduzir a força dos criminosos e sádicos, pode reduzir a influência dos perversos milicianos. A história não se repete, mas como disse Roberto Amaral, no Brasil é recorrente, com as oligarquias mantendo-se no poder seguidamente com seus golpes criminosos, basta ver a história nacional. Não vivemos tempo de aventura, nem é hora de entregar o combate.

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