Unidade entre FNL, MLT, MTL, LCP e Terra Livre defende a Reforma Agrária e Urbana



Por Pedro César Batista - FNL

Na tarde de terça-feira, 1.2, foi encerrada mais uma jornada de luta, depois de militantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade – FNL, MLT – Movimento de Luta pela Terra, LCP – Liga dos Camponeses Pobres, MTTL – Movimento Terra Trabalho e Liberdade e Terra Livre após cinco dias de mobilizações, passeatas, ocupações e reuniões com órgãos governamentais.

O último dia de atividades foi muito tenso entre caminhada, reuniões, fechamento de rodovias e a assembleia geral de todos os manifestantes.

Durante as manifestações ocorreram ataques da PM e de um civil armado, que deixou dois camponeses feridos por arma de fogo, atingidos quando um motorista em em camionete sacou a arma e atacou os manifestantes.




Logo após os ataques uma comissão de coordenadores, representando os cinco movimentos, reuniu-se com o presidente do ITERAL – Instituto de Terras de Alagoas, preparando uma reunião com o governador do Estado, Renan Calheiros Filho.

A jornada de lutas foi encerrada com uma assembleia geral, com a participação das famílias presentes, quando ficou claro que a luta seguirá, pois outras ações segurião sendo organizadas.

REUNIÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA



Na segunda feira, a coordenação dos movimentos populares (FNL, MLT, MTL, LCP e Terra Livre) reuniu-se com representantes do Tribunal de Justiça-TJ, Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas-ITERAL, Gerenciamento de Crise-CGCDHPC, Administração da Massa Falida e Gabinete Civil.

Na ocasião debateram a pauta com as demandas de todos os movimentos presentes.

Toda essa articulação foi resultado da mobilização feita durante a manhã desse dia (31/01), pelos 05 (cinco) movimentos populares, que ocuparam o Cais do Porto de Maceió.

JORNADA DE LUTA EM DEFESA DA REFORMA AGRÁRIA E REFORMA URBANA



A FNL, MLT, MTL, LCP e Terra Livre iniciaram a Jornada de Luta pela Reforma Agrária e Reforma Urbana no domingo, mobilizando seus militantes de várias regiões do estado de Alagoas, que ocuparam as ruas de Maceió a partir de segunda-feira, 31.

A grande mobilização teve a finalidade de lutar pelos direitos do povo do campo e das cidades, em defesa da terra, com a realização da reforma agrária, e de moradia, com a reforma urbana.

As ativididades começaram com uma marcha e ocupação do Cais do Porto de Maceió, por tempo indeterminado, até obter uma reunião em conjunto com o Governador do Estado e o Tribunal de Justiça.



Foi instalado um acampamento no centro da cidade de Maceió, na praça Sinimbu, no domingo, o qual permaneceu até o fim dia da jornada de lutas.

Participaram da jornada mais de 1.000 famílias de quase todas regiões do estado de Alagoas, entre os quais Jequiá da Praia, Junqueiro, Campo Alegre, Teotônio Vilela, Arapiraca, Coruripe, União dos Palmares, Branquinha, Joaquim Gomes, Murici, Capela, Cajueiro, Jundiá, Campestre, Maragogi, Matriz de Camaragibe, São Luiz do Quintude, Novo Lino e Messias.

ACAMPAMENTO PRAÇA SINIMBU



O acampamento instalado na Praça Sinimbu, no domingo, centralizou a realização de reuniões e preparação para as atividades durante a Jornada de Lutas.

A LUTA SEGUE



A FNL, MLT, MTL, LCP e Terra Livre, organizações que combatem em defesa das Reformas Agrária e Urbana em Alagoas e muitos estados brasileiros, mostraram a necessidade de se construir unidade entre as forças que buscam unir e organizar a luta popular e camponesa no enfrentamento ao latifúndio e ao capitalismo. O dirigente da FNL, em Alagoas, Marron, reforçou a importância da continuidade das lutas, "o único caminho para que a classe trabalhadora possa avançar em suas conquistas", destacou.

Com informações da FNL – Alagoas.

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