Ideal bolivariano presente na solidariedade brasileira ao governo Maduro



05/07/2020 – 21h30

O corpo diplomático venezuelano realizou neste domingo, 5 de julho, na cidade Brasília, capital do Brasil, um ato em frente à Embaixada da República Bolivariana da Venezuelana. O ato solene marcou o 209º aniversário da Declaração da Independência da terra de Simon Bolívar e Hugo Chávez. Segundo a Encarregada de Negócios, Irene Róndon, destacou em sua fala: “Recordamos e honramos aos homens e mulheres que deram a sua vida a liberdade, a qual estamos dispostos a defender até o último suspiro”. O ato contou com a presença de representantes da solidariedade internacionalista brasileira e da Embaixada da República Islâmica do Irã, com oferenda de flores, audição aos hinos nacionais do Brasil e da Venezuela. Pedro César Batista, do Anti-imperialista General Abreu e Lima, afirmou que “Estes que sabotam a revolução bolivariana são os verdadeiros inimigos do povo venezuelano, traidores da revolução bolivariana, por isso saudamos o governo do presidente Nicolás Maduro”.



O exemplo do libertador, Simon Bolívar, foi resgatado pelos presentes ao ato, especialmente no momento em que o imperialismo realiza contínuos e criminosos ataques ao povo venezuelano, que sofre o bloqueio econômico, sabotagens e a ação terrorista de lacaios norte-americanos, que atuam para provocar uma invasão militar no país e entregar as riquezas ao grande capital. Na última semana, a justiça inglesa agiu como os velhos piratas, decidindo pelo roubo de 31 toneladas de ouro, depositadas neste país, como garantia de empréstimo financeiro, o qual já foi pago e o governo inglês quer roubar, mesmo o governo Maduro requerendo a devolução para usar no enfrentamento a pandemia do covid-19. Atos desumanos, terroristas e criminosos.



O ato mostrou a sua representatividade e legitimidade quando um grupo de escuálidos, apoiados pelo governo fascista de Bolsonaro, tentou chegar a embaixada para, mais uma vez, praticar um ato terrorista contra o corpo diplomático e tentativa do território venezuelano. O grupo pretendia invadir o solo sagrado de Bolívar e Chávez, como fizeram em 13 de novembro de 2019. Mais uma vez, como naquela data, a solidariedade mobilizou-se e impediu que os traidores conseguissem seu intento. Nem mesmo conseguiram chegar em frente ao prédio diplomático, impedidos pela polícia, pois a solidariedade ocupou o espaço em frente a embaixada. Passaram o dia fazendo ameaças, provocações e circulando no local. Um pequeno grupo de lacaios dos EUA tentou fazer provocação, foi até a frente da embaixada e terminou escorraçado pela solidariedade brasileira.

A fúria bolivariana, a disposição de luta e a amizade com os irmãos venezuelanos mostraram que não estão dispostos a abrir mão de mostrar a força da solidariedade e da resistência popular.

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