O capitalismo em sua fase imperialista e a resistência em defesa da emancipação humana.

Uma contribuição para o debate na construção da organização e unidade de todas as forças e pessoas que estão na caminhada por uma nova sociedade, em que a dignidade humana assegure relações justas, fraternas e solidárias, colocando um fim a exploração do homem e mulheres por outros homens e mulheres.

Brasil, maio de 2018 - 200 anos do nascimento de Karl Marx











Pedro César Batista

Capitalismo, um sistema criminoso sustentado na miséria, guerra e exploração

A atual fase do capitalismo tem aumentado a concentração de riquezas, reduzindo a quantidade de corporações mais ricas e poderosas, que controlam todos os ramos da economia a nível mundial. Possuem o controle do sistema bancário, da comunicação e informação, ciência e tecnologia, serviços, produção industrial e agrícola. Nesta aplicam intensamente agrotóxicos, que envenenam o solo, a água, o ar, os trabalhadores e toda a população. Com a mineração causam constantes desastres ambientais, como os ocorridos em Mariana (MG) e em Barcarena (PA). Sustentam a indústria bélica, que espalha a morte com guerras insanas. Em todo o planeta cresce a exploração do trabalho, no campo e na cidade, fazendo alguns ficarem mais ricos com o aumento do roubo do trabalho alheio.

Investem elevadas somas em pesquisas tecnológicas, como a criação da inteligência artificial, que poderia dar uma vida melhor à população, especialmente à classe trabalhadora, reduzindo a jornada de trabalho, elevando os salários e dignificando a vida humana. O avanço científico tem sido destinado para garantir mais a concentração e acumulação de riquezas nas mãos dos parasitas internacionais, que seguem espalhando guerras, mentiras e sustentando uma propaganda para ludibriar amplas massas. As redes virtuais, mesmo sendo um instrumento a ser utilizado para propagar a resistência e utopias, têm sido um poderoso instrumento para desorganizar, provocar a desesperança e a alienação em massa.

A rapina internacional praticada por esses especuladores tem como uma de suas principais bases de sustentação o controle de governos apátridas, verdadeiros serviçais do grande capital, que transformam os Estados Nacionais, dirigidos por governantes que se tornam agentes do imperialismo, em filiais das transnacionais, garantindo a aplicação de uma política econômica ultraliberal que avalize os lucros e apropriação da riqueza dessas nações pelos capitalistas internacionais. Assim, garantem as condições exigidas para o aprofundamento da exploração do trabalho, retirando normas jurídicas essenciais que preservavam direitos mínimos conquistados por séculos de lutas da classe trabalhadora. São governos entreguistas e traidores dos interesses nacionais e populares, aliados ao parlamento, ao judiciário e à mídia para atenderem integramente seus chefes imperialistas. Destruir os Estados nacionais é meta dos especuladores internacionais, por isso fragilizam as economias internas dos países, garantindo que os governos nacionais não invistam em tecnologia e incentivando a produção baseada em matérias primas e no agronegócio, que sustenta o consumo e padrão de vida da população dos países centrais, mantendo as populações dos países periféricos dependentes, empobrecidas e desorganizadas.

A utopia latino americana














A utopia sempre acompanha os passos de quem resiste e enfrenta a exploração, ousando combater para construir um tempo de justiça e paz. Na virada do milênio a América Latina iniciou uma fase de esperança e conquistas, mesmo dentro dos marcos da democracia burguesa e do capitalismo. Governos de esquerda, centro esquerda e populares, uns mais outros menos, comprometidos com mudanças para a melhoria da qualidade de vida de seus povos, foram eleitos em diversos países. Iniciou-se no continente um período de avanços democráticos e de melhoria da qualidade de vida de populações excluídas, marginalizadas e exploradas pelo grande capital. Fortaleceu-se o MERCOSUL e criou-se a UNASUL e o BRICS, instrumentos geopolíticos que avançaram no fortalecimento da unidade Latina e Sul-Sul.













A reação do imperialismo e seus serviçais na região não demorou. Honduras, Paraguai e Brasil sofreram golpes institucionais, desarticulando as frágeis políticas sociais liberais em curso, que não elevaram a consciência e organização popular, sustentando-se no consumo e valores morais neoliberais, como a meritocracia e o empreendedorismo. Na Argentina foi eleito Maurício Macri, governo entreguista, que retoma a prática neoliberal de Carlos Menem, da década de 1990, desmontando as políticas desenvolvidas durante o período de Nestor e Cristina Kirchner, quebrando o país e voltando a se ligar ao famigerado FMI. O Brasil passa por um período de avanço de setores reacionários, iniciado a partir das manifestações de junho de 2013, quando se fortaleceu um discurso da negação das diferenças políticas e combatendo a esquerda. Mesmo reeleita em 2014, a presidente Dilma Rousseff, enfrentou uma poderosa campanha midiática, comandada pela Rede Globo de Televisão, sustentada por parlamentares e parte do judiciário, terminou cassada em 2016. Michel Temer, em dois anos, tem realizado uma política de terra arrasada, retirando direitos dos trabalhadores e da população, desarticulando a economia nacional e entregando o patrimônio do país ao capital norte americano, especialmente o petróleo. Vive-se um tempo de grandes incertezas, diante de tantos retrocessos e a fragilidade das forças de esquerda para enfrenta-los e derrotar as ações do governo golpista e entreguista.

A Venezuela, depois da revolução bolivariana iniciada por Hugo Chaves, resiste a todos os ataques, internos e externos, inclusive às ameaças de invasão militar de governos vizinhos e dos EUA. A diferença está na organização da população, no fortalecimento dos meios de comunicação alternativo, na criação das Missões, na efetiva democratização da receita do petróleo realizada deste 1998, no efetivo apoio das Forças Armadas, que tem comprovado seu apreço pela democracia, o respeito a seu povo e a defesa dos interesses nacionais, no aprofundamento da participação popular no controle do Estado e na realização constante de eleições, que tem assegurado continuas vitórias ao governo bolivariano, que reelegeu Nicolás Maduro, para mais um período a frente do país.

Isso tem feito o imperialismo aprofundar as ações conspirativas, acusações e intimidações a quem ousa contestar a execução da política de lesa pátria e aprofundamento da exploração dos trabalhadores e saque das riquezas nacionais. Usa-se fartamente a mídia, contando com o apoio de setores apátridas, serviçais do grande capital e manipulando vastos setores da população desorganizada e desunida.

Pactos e acordos sustentam a exploração e mentiras históricas.














Desde a colonização o Brasil conviveu momentos com movimentos heroicos de resistência popular, como Palmares, Cabanagem, Confederação do Equador, Coluna Prestes, Canudos, Ligas Camponesas, Guerrilha do Araguaia, as ações comandadas por Carlos Marighella (ALN) e tantos outros, como as lutas de camponeses, trabalhadores urbanos e estudantes, comprovando que o povo brasileiro nunca se curvou diante do opressor, mesmo considerando que essas lutas não chegaram a ter uma abrangência em todo o território nacional, organizando e mobilizando as massas operárias, foram momento que reafirmam a disposição do povo brasileiro para construir uma nova sociedade, com justiça social e dignidade humana, a sociedade socialista. O controle do Estado e da economia pelas oligarquias em se sustentado em pactos e acordos entre estes e setores subalternos, que traem a luta e se aproveitam para barganhar nacos de espaço no poder, assegurando a exclusão da maioria da população das decisões políticas e do acesso a direitos. Isto se deu durante a mudança da Colônia para o Império, a implantação da República, o fim da República Velha, a Constituinte após o Estado Novo, o fim da ditadura de 1964 e a Nova República, seguindo-se até os dias atuais. O Brasil foi o último país do mundo a fazer uma lei para acabar com a escravidão, apesar de preservar até a atualidade a população negra e pobre excluída de direitos, bens e poder político. Em todos esses momentos, as oligarquias preservaram o controle e poder real, aplicando com crueldade a violência de classe contra aqueles que ousaram lhes enfrentar, não chegando nem mesmo a dar os anéis, mas apenas bijuterias para preservar o controle absoluto da propriedade das terras, dos meios de produção, comunicação e do aparelho de Estado.

A unidade da burguesia com os proprietários de terras e o imperialismo tem sido fundamental para manter o Brasil como um dos países mais desiguais e injusto do planeta. Por isso, sempre que as camadas populares e a classe trabalhadora avançam em pequenas conquistas as classes dominantes reagem com uma violência cada vez maior. Especialmente contra os trabalhadores do campo, que seguem enfrentado a fúria de jagunços, fardados ou não, a serviço de latifundiários, semelhante a ação de milícias que assassinam jovens pobres e pretos nas periferias dos grandes centros urbanos.

O retrocesso que o país vive atualmente é fruto das contradições existentes nas lutas das classes em disputas no Brasil. A classe dominante, controlando o aparato jurídico político assegura a retirada dos poucos direitos que a classe trabalhadora conquistou, garantir a entrega das riquezas nacionais ao imperialismo e seguir a perseguição aos militantes de esquerda, como mostra a prisão arbitrária de Luiz Inácio Lula da Silva, um líder popular. O Brasil vive um momento de avanços das forças mais reacionárias e conservadoras, abrindo as alas para o fascismo. Há setores da esquerda que acreditam que alianças e acordos com parte da burguesia nacional levará a superação da fome, miséria, exploração e da falta de direitos. Acreditam que sentados à mesa com a burguesia poderão negociar avanços sociais e políticos. Esta prática tem causado uma grande confusão nas massas, que, muitas vezes, acabam pensando que a esquerda e a direita são a mesma coisa, são iguais, discurso replicado pelos veículos de comunicação da burguesia. Falseiam os fatos. A burguesia nunca irá romper com seus sócios majoritários, os imperialistas, seus verdadeiros chefes. A pequena burguesia, formada por profissionais liberais, tem sido, em grande parte, aliada da burguesia, somando-se ao discurso e ações que impedem a emancipação humana, rumo ao socialismo e ao comunismo.

A libertação e emancipação somente será obra de quem a necessita














A libertação da classe trabalhadora somente será obra das lutas da própria classe, com sua organização independente enquanto classe social, apropriando-se das experiências históricas, como Palmares, a Comuna de Paris, a Revolução de 1917, a Revolução Popular da China, o Movimento 26 de julho e a Revolução Cubana, a expulsão dos colonizadores da África, a derrota dos fascistas na Segunda Guerra Mundial, a Revolução Cubana e outras revoluções e lutas e povos em todos os continentes, vitoriosas ou não, mas sustentadas na unidade ideológica e política da classe produtora, as quais têm possibilitado o avanço da humanidade, rompido e fragilizado o julgo do opressor e da exploração capitalista, especialmente ao longo do século XX.

O diletantismo intelectual, distante da realidade da maioria do povo não pode ser confundido com a prática obreirista e empírica, sem base no conhecimento científico fundado no materialismo histórico e dialético. O primeiro tem a teoria, mas não tem a prática; o segundo, tem a prática, mas não tem a teoria. Lênin dizia que sem teoria revolucionária não há movimento revolucionário, assim como também ressaltava que uma greve vale mais que uma dúzia de lições. Somente uma práxis revolucionária fará avançar a organização das lutas pela emancipação do trabalho, pela libertação do julgo do capital e a construção da sociedade comunista. Construir a unidade fundada na defesa dos interesses de classe, sem vacilar, dispostos a enfrentar a violência e as mentiras propagadas pela burguesia, cada vez mais é uma necessidade histórica, o que exige firmeza, solidariedade de classe, compromisso e dedicação revolucionárias. Conciliação e acordos com o inimigo não têm servido para elevar a consciência de classe ou as conquistas de direitos e da dignidade humana. Todas as conquistas reais foram resultado das lutas e duros combates dos oprimidos contra os opressores e exploradores.

A construção da revolução na juventude















A juventude sempre teve papel destacado nas lutas pela construção do socialismo e em defesa da igualdade. Por isso, é necessária uma análise mais aprofundada sobre a influência que o reacionarismo, o conservadorismo e o fascismo está tendo sobre a juventude na atualidade, buscando identificar as causas do comportamento reacionário de parcela significativa do setor, especialmente no seio de jovens proletários.

O discurso neoliberal, baseado na individualidade, no identitarismo, na meritocracia e no sucesso do empreendedorismo, sustentado em um conceito pretensamente pós moderno tem servido para confundir, dividir e manipular esse importante segmento, mesmo entre filhos e filhas de proletários. Isto não quer dizer que se deve abandonar o fortalecimento da organização dos setores, entre os diversos grupos sociais que integram as classes exploradas, porém preservando uma perspectiva estratégica e classista. Desenvolver o trabalho com a juventude exige uma dedicação, atenção e tempo maiores para entender o que tem causado a confusão ideológica existente.

Certamente não é apenas o distanciamento ou a falta de aproximação das organizações progressistas e revolucionárias das lutas imediatas e cotidianas para a garantia de uma vida mais segura, estável e digna aos jovens que tem permitido que reacionários encantem os mais novos. A manipulação dos sonhos, do imaginário e valores pela massiva campanha ideológica nos meios de comunicação de massa, especialmente dentro das redes virtuais, provocando uma autossuficiência até então inexistente de maneira tão generalizada, levando a pessoa a ter uma sensação de ter poder, autoridade ou possuir todos os conhecimentos, a partir da inundação de informações, provocando uma verdadeira overdose, leva a uma inércia e letargia contagiante, apesar de passar a sentimento de liberdade e autonomia provoca a formação de imensas massas seguidoras daquilo que os ideólogos do capital pensam, propagam e repassam.

São massas que seguem cegamente aquilo que o sistema propaga, acreditando que estão fazendo diferente, que são diferente, quando estão totalmente controlados e manipulados ideologicamente pelas classes dominantes. Por isso, a necessidade de uma prática que leve em conta as atuais necessidades por cultura, lazer, trabalho e a relação da juventude com os novos meios de comunicação, existentes dentro do mundo virtual, para que sejam criadas as condições para organização e fortalecimento da luta comunista no seio da juventude. O discurso não poderá negar as lutas históricas, o materialismo histórico e dialético, porém deverá ser ajustado ao conhecimento, a realidade dos novos meios de sociabilidade e ao nível intelectual dos jovens.

O que e como fazer?














A tática para a luta do proletariado não quer dizer isolamento e distanciamento da realidade vivida pela maioria da população, o proletariado. É preciso estar junto à classe trabalhadora e ao povo, atuando nos mais variados locais onde as camadas exploradas se encontram, seja no campo ou na cidade, nos locais de trabalho, estudo ou lazer, praticar a empatia e alteridade, sem a demagogia pequeno burguesa ou dos oportunistas e demagogos. Conhecer a realidade da maioria da população tem grande importância para que se possa respeitar o povo de verdade, uma condição fundamental para a prática revolucionária. Os arrogantes e petulantes, áulicos de si mesmo, não ajudam a construir a organização e unidade necessárias para o fortalecimento da luta contra o capital e a burguesia.

É preciso praticar a agitação, denunciando as mentiras e a exploração da burguesia, animando a massa a se rebelar, sublevar-se contra a exploração capitalista, incentivando-a a se revoltar, indignar-se contra às injustiças e sensibilizar a solidariedade. Não se deve ter medo de propagar palavras de ordem que mobilizem e inspirem a ousadia, usar os mais variados meios de agitação e propaganda.

A propaganda sobre as lutas desenvolvidas pelos explorados ao longo da história deve ser contínua e permanente. É preciso propagandear as conquistas obtidas graças a resistência operária, camponesa e popular em todo o mundo, divulgar as bandeiras necessárias para elevar a qualidade de vida das camadas populares, para que deixem de ser as massas e possam efetivar-se como sujeitos da sua própria história.

É necessário incentivar um permanente estudo das lutas do povo e do proletariado ao longo da história, dos clássicos do marxismo, da história e da literatura universal. Dizia Lênin: estudar, estudar, estudar, sempre estudar. É preciso a formação contínua de dirigentes e militantes, para que não abandonem a análise crítica e revolucionária das contradições sociais ou se distanciem da realidade da classe trabalhadora e sejam capazes de fazer análises fundadas no materialismo dialético, sem deixarem de desenvolverem continuamente a agitação e propaganda para a organização da população excluída, marginalizada, oprimida e explorada pelo capital.

É preciso criar as condições para a superação da alienação do trabalho, possibilitando ao proletariado o entendimento das relações de produção e como se dá a apropriação do capital sobre o resultado de seu esforço físico ou intelectual na produção. É preciso superar a alienação humana, que torna cada vez mais as pessoas distantes umas das outras, especialmente os mais necessitados, que reproduzem a ideologia da burguesia, provocando comportamentos mesquinhos e egoístas, assegurando aos exploradores o controle social e transformando as classes produtoras em massas, completamente disformes, manipuladas pela burguesia, causando a divisão da classe trabalhadora e o isolamento dos setores mais avançados na defesa das históricas lutas pela emancipação humana.

A resistência deve se dar em todos os campos, reafirmando que a construção do socialismo, rumo ao comunismo, desenvolve-se no cotidiano e em todas as relações, seja demarcando quem são os exploradores ou quem está de fato ao lado do proletariado na luta pela libertação da classe trabalhadora. O trabalho não se limita ao discurso, como tem sido a prática de demagogos e oportunistas de esquerda, que nada tem a ver com o enfrentamento que se dá entre o opressor e as lutas pela libertação revolucionária. Mesmo quando se atuar dentro dos campos institucionais, em qualquer área da estrutura do Estado, é fundamental fazer a denúncia do caráter desse Estado burguês e o que representa o capitalismo, que nunca teve ética ou escrúpulos para preservar a exploração de sua classe sobre o povo. Atuar em qualquer campo quer dizer preservar o caráter de classe no discurso, na organização, na agitação e na propaganda. Ou seja, praticar o que se fala, o discurso. Deve-se, inclusive, buscar aprender e desenvolver meios conspirativos e de defesa, criando as condições para o avanço da luta revolucionária.

COMUM

A Resistência Comunista – COMUM - acredita que a crise atual é uma porta para a construção da unidade e da força necessária para avançar na luta pelo comunismo, criando as condições para a efetivação da sociedade socialista, como fase de transição, em face das profundas contradições vividas. Atuar para influir nas lutas democráticas e populares em defesa dos direitos do povo, trabalhar sistematicamente na organização e formação da classe trabalhadora, do campo e da cidade, da juventude, das mulheres e demais setores da sociedade, buscando fortalecer a consciência de classe e a convicção de que somente a própria organização do proletariado será capaz de mudar os rumos da história.

Defendemos a emancipação de todos os povos e a solidariedade internacional contra o imperialismo. Estamos juntos no combate ao sionismo, ao imperialismo, ao fascismo, ao neoliberalismo e as guerras que visam aumentar a exploração e saques de povos e nações.

Defendemos a luta das mulheres contra o machismo, uma das bases do patriarcado, que faz de homens, mulheres e jovens bens consumíveis e privados nas relações sociais, que aprofundam a exploram de um pelo outro, dando aos poderosos o direito de usarem os corpos para satisfazerem seus prazeres e aumentarem suas riquezas.

Defendemos o direito a defesa, com a organização de todos os setores oprimidos e explorados, conforme suas condições objetivas, para enfrentar a violência que se abate contra os mais vulneráveis.

Defendemos a mobilização permanente, com a ocupação e organização em todas as formas de resistência, nas ruas, escolas, campos, fábricas, meios de comunicação, quarteis e espaços culturais.

Defendemos a efetiva unidade dos explorados, oprimidos, excluídos e marginalizados, com o desenvolvimento de ações unitárias para a execução de programas e lutas que fortaleçam a conquista da dignidade humana.

Defendemos a ruptura revolucionária, com a organização e o fortalecimento das lutas que buscam o fim da exploração de homens, mulheres, jovens e crianças, rumo ao socialismo e ao comunismo.

PS. Este texto está em debate pelos militantes da Resistência Comunista - COMUM.

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