João Batista, o combatente do povo.

Um pouco sobre João Batista
O deputado Batista, como era conhecido, foi o único parlamentar assassinado no Brasil, após o fim do governo militar. Atuou na reconstrução da União Nacional dos Estudantes, integrando a comissão nacional que organizou o Congresso de reconstrução da UNE, em 1979, em Salvador. Antes, porém, liderou a primeira greve de estudantes no Pará após as mobilizações de 1968. Como Advogado e Parlamentar dedicou-se inteiramente às questões agrárias e fundiárias. João Batista, mártir da luta pela reforma agrária faz uma análise sobre a questão no país, tendo como ponto inicial a saída da família do deputado do interior de São Paulo para a Amazônia em busca de terras, seguindo a propaganda dos militares, após 1964, que incentivaram a ocupação das terras do norte, com o slogan: “ocupar para não entregar”. O autor aponta a sua visão sobre as causas que levaram a concentração fundiária no país, mostra a ligação de autoridades com latifundiários, assegurando a impunidade dos que praticaram a violência contra colonos e seus defensores. O livro traz ainda a história de muitas lideranças que foram assassinadas entre 1965 e 2007, ano que a obra foi concluída.

Batista, antes de ser assassinado, sofreu três atentados. No primeiro sido acertado o seu pai, Nestor Batista, no segundo, ele e mais dois companheiros Ezequias e Nilton, ficaram internados na UTI por vários dias. No terceiro atentado, os pistoleiros o atacaram durante a manifestação de 1º de maio de 1987, em Paragominas, tendo ocorrido um tiroteio e um pistoleiro foi justiçado pelo povo. Dois colonos foram baleados. Na quarta tentativa, o assassinaram na frente da esposa e dos filhos.
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