Três trabalhadores sem terra executados em Uberlândia, Minas Gerais

Diário Liberdade - Três integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) foram encontrados mortos na tarde de sábado 24 em um carro abandonado em uma rodovia próxima a Miraporanga, distrito de Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

Junto aos corpos de dois homens e de uma mulher, a Polícia Militar (PM) encontrou uma criança de 5 anos, que, segundo os policiais, presenciou os assassinatos. Neta de duas das vítimas, a criança foi levada ao acampamento onde vivem os pais e está sob proteção policial.

As três vítimas foram mortas a tiros e a polícia chegou ao local após denúncia recebida por telefone. Segundo o soldado da PM de Uberlândia Wandherson Reis ainda não há pistas dos suspeitos pelos assassinatos, mas a polícia acredita que os crimes tenham sido motivados por uma disputa por terra entre integrantes do MLST. "As investigações estão em curso para que se encontrem os culpados. A Polícia Civil também já abriu inquérito", disse.

O MLST é uma dissidência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Três pessoas foram encontradas mortas em um carro na MGC-455, na manhã deste sábado (24), próximo a Uberlândia. De acordo com a Polícia Civil as vítimas eram líderes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) em Mariporanga, no Triângulo Mineiro e moravam em um assentamento na cidade de Prata.

Uma criança de cinco anos que presenciou os assassinatos foi encontrada no veículo sem ferimentos. Em depoimento, ela informou que o carro foi parado na rodovia por um veículo prata. Um homem desceu do veículo e atirou na cabeça do motorista e da avó. O avô, um dos líderes do movimento, tentou fugir, mas também foi baleado às margens da rodovia.

Após o crime os suspeitos fugiram. Até às 19h deste sábado não foram encontrados. A polícia não tem a identidade dos suspeitos, mas acredita que os assassinatos tenham relação com a participação das vítimas no MLST e o crime tenha sido motivado por disputa de terras.

Parentes das vítimas contaram aos militares que os participantes do movimento haviam se desentendido com as vítimas. Os corpos foram periciados e levados para o Instituto Médico Legal de Uberlândia.

Com Agências

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