Continuam assassinatos de camponeses no nordeste de Honduras

Tegucigalpa, 3 out (Prensa Latina) Outro camponês foi assassinado na zona do Baixo Aguán hondurenho, onde existe um conflito de terras que já custou a vida de mais de 50 pessoas.

O membro da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP), Rafael Alegria, confirmou o crime contra Carlos Humberto Rosa Martínez, de 24 anos, membro da cooperativa Lempira, filiada ao Movimento Camponês do Aguán (MUCA).

De acordo com Alegria, o jovem recebeu ontem sete tiros das mãos de guardas de segurança que trabalham sob as ordens dos latifundiários da região.

Nessa zona do nordeste de Honduras os latifundiários que cultivam palma africana e os camponeses se enfrentam em uma luta pela terra.

Diante da crise, o presidente Porfirio Lobo enviou a esse território mais de mil polícias e militares, mas a militarização do Aguán tem gerado mais mortes.

A respeito, o Muca, o Movimento Autêntico Reivindicador de Camponeses do Aguán, o Movimento Camponês Recuperação Nacional do Aguán, a Frente Departamental de Resistência Popular de Colón, e outras organizações mantêm-se mobilizados contra a presença militar na zona.

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