Operação 'Urânio' quer incentivar o desarmamento

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Uma operação conjunta de policiais civis das Delegacias de Conflitos Agrários (DECAs), de Marabá e Redenção, da Diretoria de Polícia do Interior (DPI) e da Superintendência do Araguaia Paraense, com apoio de policiais federais da Superintendência de Redenção, já resultou nas apreensões de nove armas de fogo, entre espingardas, escopetas de calibre 12 e revólveres de calibre 38, além de farta munição. Denominada “Urânio”, a ação policial é realizada nas zonas rurais dos municípios de Xinguara, Conceição do Araguaia, Santana do Araguaia, Cumaru do Norte e Ourilândia do Norte, no sul do Pará.

OBJETIVO

O objetivo é evitar conflitos agrários e efetuar o desarmamento, bem como, o combate ao tráfico de drogas, principalmente, nas áreas da fazenda Estrela de Maceió, no Complexo Cristalino, em Santana do Araguaia. Nos primeiros dias da operação, iniciada no início desta semana, sete pessoas foram presas e autuadas em flagrante delito por porte ilegal de arma de fogo. Houve ainda a prisão de João Furtado em uma fazenda na área conhecida como garimpo Mandi, situado na zona rural de Santana do Araguaia. Ele estava com mandado de prisão preventiva decretado pela juíza da Comarca de Paraúna, interior de Goiás, sob acusação de estuprar a própria filha.

A operação foi determinada pelo delegado-geral, Raimundo Benassuly, sob coordenação dos delegados Miguel Cunha, diretor de Polícia do Interior; Alberone Lobato, titular da Deca de Marabá; Clóvis Bueno, da Delegacia de Santana do Araguaia, e Marcelo Seiler, da Polícia Federal de Redenção. Ao todo, vinte agentes estão em atuação na operação. A operação conta com recursos da Comissão de Combate À Violência no Campo, cujo presidente é o desembargador Gercino Filho, ouvidor agrário nacional. A ação policial não tem prazo para encerrar. A repressão aos crimes agrários na área da fazenda Estrela de Maceió é uma das prioridades de ações das DECAs.

Em fevereiro deste ano, a operação denominada “Cristalino” levou à apreensão de 12 armas de fogo e nas prisões de cinco pessoas por crimes ambientais e por porte e posse ilegal do armamento. Três motosserras sem licença do IBAMA foram apreendidas. A ação policial ocorreu de 27 de janeiro a dez de fevereiro. No total, 25 policiais civis foram mobilizados na operação. O trabalho contou com parceria do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e Ouvidoria Agrária Nacional. O objetivo foi apurar denúncias de crimes ambientais e de ameaças contra trabalhadores rurais da região. (Diário do Pará, com informações da Polícia Civil)

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