Professora é condenada por apoiar a luta pela terra

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Com informações de resistenciacamponesa.com

Yara Nogueira, professora da Escola Popular empenhada na educação de crianças e adultos em áreas camponesas em Rondônia, foi condenada ao pagamento de um salário mínimo ou ao trabalho comunitário (8 horas semanais por 3 meses) acusada do "crime de poluição ambiental". Esta foi a acusação encontrada pela justiça do estado de Rondônia para justificar uma condenação política.

Yara foi presa no ano de 2007 junto a ativistas camponeses quando colavam cartazes pelas ruas de Jaru denunciando o julgamento do camponês Wenderson, conhecido como Ruço, quando foram presos e interrogados pela Polícia Militar.

O camponês Ruço foi preso político do estado de Rondônia durante quase quatro anos no famigerado presídio Urso Branco, na capital Porto Velho. Ele foi acusado pela morte de um pistoleiro do latifundiário Antônio Martins dos Santos, conhecido como Galo Velho, apontado como um dos maiores grileiros de terras públicas da região. Uma campanha internacional mobilizou organizações democráticas em torno de uma carta aberta pela libertação de Ruço, assinada por centenas de entidades e personalidades. Ruço foi libertado após ser absolvido por um Juri Popular.

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